Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Faglioni, Felipe |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-25082021-120921/
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Resumo: |
A presente tese propõe um estudo das potencialidades alegóricas dos instrumentos musicais de sopro de madeira mais utilizados na música europeia ao longo do século XVIII, e de seu uso, por parte dos compositores, no discurso musical do período. Já na Antiguidade Grega, os instrumentos musicais foram compreendidos como detentores de significado alegórico, podendo, com isto, representar conceitos que iam além dos sons por eles produzidos. No ocidente, a recepção desta ideia gerou um vasto vocabulário de significações envolvendo os instrumentos e suas peculiaridades, frequentemente determinando seu uso na prática musical. Ao menos até o século XVIII, a visão e a utilização dos instrumentos musicais como alegorias manteve-se presente na cultura ocidental. Nos Setecentos, o emprego alegórico dos instrumentos ocorre sob perspectiva poético-retórica, segundo a qual eles são entendidos como potenciais representadores de paixões e caracteres, a partir da aplicação de lugares-comuns sancionados pela tradição. Partindo dessa premissa, esse estudo foca-se na melhor compreensão do uso setecentista dos instrumentos de sopro de madeira como alegoria retórica na música do período, bem como em uma reflexão sobre os resultados provenientes deste mesmo uso. |