Itaboca, rua de triste memória: imigrantes judeus no bairro do Bom Retiro e o confinamento da zona do meretrício (1940 a 1953)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rechtman, Enio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8158/tde-15072015-151720/
Resumo: O Bom Retiro, conhecido como bairro judaico, tornou-se local de recebimento de imigrantes que tiveram na sua adaptação uma história de grandes sacrifícios, lutando contra preconceitos e estigmas. Um desses estigmas está relacionado justamente àquele território, por se tratar de uma região ocupada por imigrantes de origem humilde e ter a fama de abrigar mascates e prostitutas que na época eram popularmente conhecidas como polacas. Neste mesmo período, o bairro foi escolhido pelo interventor Ademar de Barros para confinar a Zona do Meretrício da cidade, que entre 1940 e 1953 ficou sob controle do Estado de São Paulo, revelando conflitos e resistências por parte da organizada comunidade judaica local. A principal rua que abrigava as casas de tolerância chamava-se Itaboca, mas, devido à má fama, após o fechamento da Zona, um projeto de Lei impôs a mudança de nome.