Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Rafael Borges |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-27062017-155413/
|
Resumo: |
O período recente das gestões do Partido dos Trabalhadores no governo federal traz avanços no campo da Reforma Urbana, mas também coloca uma série de dilemas e contradições, decorrentes da estratégia implantada de acesso e exercício do poder, o chamado lulismo. Entre os agentes engajados historicamente no campo da Reforma Urbana em São Paulo e no Brasil, têm destaque os movimentos de moradia, que compõem a sua base social, o segmento organizado de população pobre que experimenta em seu cotidiano com maior intensidade as contradições urbanas que este campo discute e combate. A forma como os diversos movimentos de moradia respondem aos dilemas e contradições estabelecidos nas gestões do PT também varia e coloca interrogações sobre o alcance das conquistas obtidas. As Jornadas de Junho de 2013, por sua vez, parecem romper com um frágil equilíbrio político que havia se sedimentado e inaugurar um novo ciclo político, marcado pelo declínio da hegemonia do PT lulista, impulsionando novos agentes como o MTST, a partir de outras práticas políticas e territoriais. Nesse contexto de esperanças e frustrações, possibilidades e limitações, a questão da localização na cidade, aqui considerada como coração da Reforma Urbana, o centro de disputa no combate à segregação socioespacial, tem centralidade na análise. A União dos Movimentos de Moradia (UMM), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e a Frente de Luta por Moradia (FLM), três importantes movimentos de moradia de São Paulo, são examinados neste trabalho, a partir do parâmetro da localização urbana na luta social, numa busca por relacionar suas estratégias políticas e territoriais. Este debate, por sua vez, traz elementos para uma reflexão maior acerca das perspectivas atuais da Reforma Urbana. |