Qualidade da assistência de enfermagem em medicina diagnóstica na percepção da equipe de enfermagem de uma instituição privada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Garzin, Ana Cláudia Alcântara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-10052011-124742/
Resumo: Trata-se de um estudo quantitativo com delineamento exploratório-descritivo, cujos objetivos foram analisar a percepção dos trabalhadores de enfermagem de uma empresa de medicina diagnóstica acerca da qualidade da assistência de enfermagem prestada, considerando-se as dimensões de estrutura, processo e resultado e conhecer os fatores intervenientes na qualidade dessa assistência sob a ótica dos trabalhadores de enfermagem. A população foi constituída por 203 profissionais de enfermagem de uma empresa de medicina diagnóstica. A coleta de dados ocorreu entre os meses de maio e junho de 2010, por meio de um questionário, empregando-se a escala de Likert. Os dados foram analisados em função dos índices percentuais e testes estatísticos específicos. O instrumento de coleta de dados mostrou-se confiável, obtendo-se o Alpha de Cronbach igual a 0,90. Na caracterização dos sujeitos, foi verificado que 55% eram auxiliares de enfermagem, 36% técnicos de enfermagem e 9% enfermeiros; 83% pertenciam ao sexo feminino e 17% ao sexo masculino, com idade média de 34,1 anos e, em média, 10,8 anos de formação e 6,6 anos de atuação na instituição. Na dimensão de estrutura, os participantes demonstraram percepção favorável aos aspectos que envolveram os materiais, equipamentos, mobiliário, disponibilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs), capacitação da equipe e a existência de protocolos referentes à segurança do usuário, porém não houve clareza na tendência acerca do quantitativo de trabalhadores e adequação da área física. Em processo, os itens com melhores percentuais relacionaram-se ao cumprimento das ações e orientações que evitam as não conformidades e riscos ao usuário; quanto aos piores resultados nessa dimensão, o desperdício de tempo devido às distâncias percorridas na área física da instituição foi apontado com maior ênfase. Referente à dimensão de resultado, evidenciou-se maior favorabilidade relacionada à atitude ética dos trabalhadores e à satisfação dos profissionais com a qualidade do atendimento. Na comparação das três dimensões, a melhor avaliada foi a de resultado com escore de 59,0 (dp±10,1) e a pior foi a de processo, 56,8 (dp± 10,3). Acredita-se que este estudo contribua para a reorganização dos pontos vulneráveis nas dimensões avaliadas, sobretudo na de processo, que apresentou menor favorabilidade.