Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Avoglia, Hilda Rosa Capelão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-19122006-095928/
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Resumo: |
A avaliação psicológica da criança destaca a importância do estudo da dinâmica familiar que, embora imprescindível, não encerra em si o universo das relações com as quais a criança se vincula. Estudos sobre a avaliação psicológica, especialmente a partir do modelo compreensivo, apontam à necessidade de se considerar a integração de aspectos intrapsíquicos, familiares e sociais. A análise dos aspectos sócio-ambientais, apesar de relevantes diante da queixa escolar, mostra-se pouco sistematizada. O presente estudo teve como objetivos identificar e comparar os processos psicodiagnóstico de crianças com idades entre 7 e 10 anos, com queixa escolar em dois momentos históricos distintos, 1983 e 2001 e descrever e propor estratégias complementares à prática diagnóstica, como a Visita Domiciliar e a Visita Escolar. Para a comparação histórica foram analisados 164 prontuários de clientes atendidos em uma Clínica-Escola, em termos de freqüência absoluta (fa) e freqüência relativa (fr). Destes, 116 (70,73%) foram de casos atendidos em 1983 e 48 (29,23%) referiam-se a 2001. O procedimento utilizado na segunda etapa contou com a análise qualitativa de seis estudos de caso envolvendo a queixa escolar, nos quais foram descritas as Visitas Domiciliar e Escolar. Os resultados da análise documental indicaram que, apesar do crescente desenvolvimento das técnicas e procedimentos para o diagnóstico psicológico, poucas mudanças ocorreram num período de 18 anos, no que se refere à seqüência do processo, aos instrumentos utilizados e ao número de sessões, num período de 18 anos. Observou-se o predomínio da avaliação focalizada na criança e em suas dificuldades. Estes dados subsidiaram a proposição de estratégias complementares, como a visita familiar e a escolar, que sustentadas pelo raciocínio clínico, atingiram a dimensão do social. Assim, a totalidade dos casos apresentados ilustrou como o uso das visitas poderia contribuir fornecendo dados para uma leitura diagnóstica mais contextualizada, e conseqüentemente para o embasamento da entrevista devolutiva, adequando-a a realidade da criança, da família e da escola. A utilização desses procedimentos, não substituiu, nem prevaleceu sobre outros recursos, tampouco se constituiu num procedimento padrão, cabível a qualquer tipo de queixa. Mas, em conjunto com as demais técnicas, possibilitou ampliar a compreensão diagnóstica por meio da observação direta dos espaços de significação da criança com queixa escolar. |