Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Virgínio, Andreina Alves de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-25072018-153201/
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Resumo: |
Esta pesquisa trata de relações intersemióticas entre oralidade e outras formas de expressão cultural, tendo em vista a construção de referências teóricas e metodológicas próprias a processos de mediação e apropriação cultural, em espaços biblioteconômicos contemporâneos. Discute conceitos de oralidade, escrita; cultura; apropriação, mediação cultural e biblioteca e adota parâmetros de pesquisa colaborativa, como perspectiva metodológica. O trabalho foi realizado na Casa da Leitura, biblioteca construída no campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, na cidade de Floriano (PI). O problema da pesquisa desdobrou-se em questões concretas, a saber: como a oralidade se manifesta no espaço da biblioteca em questão, em relação a outras formas de comunicação cultural? Que lugar o dispositivo reserva para a viabilização de trocas orais entre os sujeitos envolvidos nas práticas aí realizadas? Como as manifestações orais são estimuladas em atividades educativas e culturais como: \"Rodas de leitura\", \"Rodas de histórias\" e \"Rodas de memórias\". Participaram das atividades, programadas pela pesquisadora em colaboração com educadores e profissionais da biblioteca, crianças de 8 - 9 anos, da Rede de Ensino Pública do município de Floriano (PI). Os resultados mostraram a oralidade como parte integradora essencial nos processos de apropriação e mediação cultural envolvendo diferentes linguagens. Ela foi percebida como manifestação fundamental das práticas culturais junto ao grupo de crianças, cujas dificuldades com a leitura poderiam afastá-las da biblioteca, ambiente marcado por forte tradição ligada à escrita. Além deste aspecto, a oralidade oportunizou trocas e experiências com possibilidades de negociações imediatas, tanto em relação aos conteúdos dos diferentes suportes informacionais da biblioteca, quanto em relação aos enunciados dos sujeitos envolvidos - pesquisadora, colaboradores e as próprias crianças. Assim, a Casa da Leitura foi percebida pelos participantes como espaço dialógico e acolhedor, aberto a experiências significativas que dizem respeito tanto à própria oralidade, como à escrita e outros códigos culturais. A perspectiva intersemiótica que pautou os trabalhos mostrou-se caminho promissor aos processos de mediação e apropriação cultural, abrindo portas de participação cultural ao grupo estudado. |