Manejo de modos e fontes de fósforo na produção e qualidade da cana planta (Saccharum spp.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mancin, Gleber Rodrigo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-25052018-152500/
Resumo: Sendo a cana-de-açúcar uma das culturas mais importantes hoje no contexto de agroindústria, sua expansão cresce de acordo com o aumento de consumo de açúcar e etanol no Brasil e no mundo. Muitas vezes, estas expansões são realizadas em área de baixa fertilidade e/ou degradadas, tendo pouca disponibilidade de fósforo. De maneira geral, os solos no Brasil apresentam baixos teores de fósforo. A cultura da cana-de-açúcar considerada semi perene, a aplicação principal de fósforo é realizada na reforma ou implantação do canavial, como fosfatagem e/ou localizado dentro do sulco do plantio. O fósforo é crucial no metabolismo das plantas, em que as limitações na disponibilidade de P no início do ciclo vegetativo podem resultar em restrições no desenvolvimento, das quais a planta não se recupera posteriormente, mesmo aumentando o suprimento de P a níveis adequados. Com a mecanização da colheita, a produtividade passou a andar na contramão da pesquisa, reduzindo a produtividade dos canaviais mesmo com altos potenciais genéticos e técnicas avançadas para o cultivo da cana-de-açúcar. Foram surgindo novas fontes de fósforo (P) como opção para utilização na cana-de-açúcar. Neste sentido, o objetivo desse trabalho foi avaliar qual a melhor forma de aplicação de fósforo no plantio da cana-de-açúcar e o melhor resultado em diferentes fontes de fósforo, auxiliando assim em expansões na instalação do canavial em áreas com baixo teor de fósforo (P). Utilizando a variedade CTC 4, conduzimos em São João da Boa Vista/SP, o trabalho de pesquisa com 25 tratamentos, divididos em parcelas e sub parcelas, sendo as parcelas aplicação de 150 kg de P2O5 de fosfatagem em área total: Controle; MAP; FAPs P28; Super Triplo; Termofosfato; e as sub parcelas adubação de 150 kg de P2O5 no sulco: Controle, FAPs P28 100%; FAPs P28 50% + MAP 50%; FAPs P28 25% + MAP 75%; MAP 100%;. As aplicações das parcelas foram realizadas antes do preparo do solo e as aplicações das sub parcelas na sulcação do plantio. Foram realizadas avaliações de perfilhos, retirado amostra de folhas e solo aos 284 dias após plantio e na colheita , aos 13 meses após plantio, avaliando perfilho, peso de colmo, produtividade, e qualidade tecnológica. Verificou-se que o Termofosfato Magnesiano em área total obteve melhores resultados para fertilidade do solo em todos os elementos na análise de solo, análise foliar e para produtividade. Para a qualidade tecnológica, não houve diferenciação dos tipos e formas de aplicação de adubação com fósforo. Para implantação do canavial (cana planta) é essencial a aplicação de fertilizante fosfatado.