Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Dotta, Renato Alencar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-25102016-133428/
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Resumo: |
O DOPS-SP (Departamento de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo) foi criado em 1924 com o objetivo de organizar informações sobre a vigilância dos suspeitos do que o Estado brasileiro via como criadores da desordem política e/ou social. Sob essa categoria estariam, sobretudo, os comunistas, socialistas e anarquistas. Contudo, para além dessa esfera mais conhecida de inimigos, o DOPS registrou em seus arquivos as atividades de um amplo espectro da sociedade. Entre estes estavam os militantes - ou suspeitos de militância do movimento integralista. Estes foram fichados principalmente durante o período do Estado Novo, mas também depois. Institucionalmente, os integralistas, após o período da Ação Integralista Brasileira (AIB) entre 1932 e 1937, passaram a ser reprimidos e investigados durante o Estado Novo. Após a queda da ditadura, organizaram o Partido de Representação Popular (PRP), organização que subsistiu até 1965, quando vários de seus membros entraram na Aliança Renovadora Nacional (ARENA), sustentáculo do regime militar. Toda essa trajetória está retratada em pastas da série Dossiês organizada pelo DOPS paulista, e cujas datas-limites são 1938 e 1981. Analisar como os integralistas foram vistos e investigados pelo DOPS-SP ao longo de quatro décadas, bem como a própria trajetória integralista nesse período, estão entre as minhas metas para este trabalho. |