Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Randi, Bruno Azevedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-27022019-155239/
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Resumo: |
Introdução: A vacina tríplice acelular de adultos (dTpa) foi introduzida no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em novembro de 2014, sendo recomendada para gestantes e profissionais de saúde (PS) que têm contato com gestantes e recém-nascidos. De abril a dezembro de 2015, foram implementadas várias estratégias para aumentar a cobertura vacinal entre os profissionais do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP. Objetivos: Avaliar a cobertura vacinal entre os PS após implementação de cada estratégia e ao término de um ano; avaliar as variáveis associadas à vacinação; e avaliar os principais motivos de não vacinação entre os PS com indicação para tal. Métodos: Estratégias implementadas: divulgação, no boletim do hospital, de texto relembrando da necessidade de vacinação de coqueluche; reforço da necessidade da vacinação, via correio eletrônico, para as chefias de enfermagem das Divisões de Clínica Obstétrica, Neonatologia e Anestesia; aulas sobre a vacina dTpa nas reuniões científicas das Divisões de Clínica Obstétrica e Neonatologia; e vacinação ativa dos profissionais na Divisão de Clínica Obstétrica, Neonatologia e Anestesia. A cobertura vacinal foi avaliada ao fim de cada mês até abril de 2016, por meio do sistema informatizado de vacinação usado no CRIE-HC. Foi usado o modelo de regressão de Poisson com variância robusta para avaliação das variáveis associadas com a vacinação com dTpa. As razões de prevalência foram calculadas e seus intervalos de confiança de 95% estimados. Para avaliar os motivos de não vacinação, foram realizadas ligações telefônicas para os profissionais que não receberam a vacina e aplicado questionário padronizado. Resultados: Entre os 515 PS elegíveis para vacinação, 59 não possuíam registro no sistema informatizado de vacinação e foram excluídos. Assim, este estudo incluiu 456 PS. Após as intervenções, a cobertura vacinal com dTpa aumentou de 2,9% para 41,2%. As coberturas vacinais após a implementação de cada estratégia foram: 3,7% após publicação no Boletim do hospital; 10,5% após mensagem de correio eletrônico para as chefias de enfermagem; 16,2% após aula sobre a vacina em reuniões científicas das Divisões de Clínica Obstétrica e Neonatologia; 27,9% após vacinação ativa na Divisão de Clínica Obstétrica; 40,6% após vacinação ativa na Divisão de Neonatologia e 41,2% após vacinação ativa na Divisão de Anestesia. Na análise multivariada, ser médico (a), trabalhar nas Divisões de Clínica Obstétrica ou Anestesia e ter recebido a vacina de influenza de 2015 foram associados à vacinação com dTpa. Foi feito contato telefônico com 39 profissionais que não receberam a vacina em nosso serviço; apenas 9 (23%) referiram ter recebido a vacina em outros serviços; e dos 30 não vacinados, 27 (90%) alegaram desconhecimento da recomendação. Conclusões: Conhecimento sobre a doença e a recomendação de vacinação são importantes para aumentar a cobertura vacinal entre PS. Porém, mesmo sabendo do efeito cumulativo na cobertura vacinal a cada estratégia realizada, a vacinação ativa dos PS em seus locais de trabalho parece ter sido a estratégia que mais contribuiu para o aumento da cobertura. A cobertura vacinal final de dTpa permanece baixa e maiores esforços são necessários para aumentá-la |