A borracha no Acre: economia, política e representações (1904 - 1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Klein, Daniel da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-30102013-120732/
Resumo: O texto discute a formação do Acre durante o ciclo da borracha entre 1904 e 1945, fazendo uma análise da economia, política e das representações. O objetivo principal desse trabalho é analisar a inserção do Acre no contexto do ciclo da borracha, procurando assim contribuir para um debate historiográfico mais amplo sobre esse tema. O foco do trabalho são as empresas seringalistas, elaborando uma narrativa que enfoca a maior de todas elas na região, a N & Maia e Companhia. A tese defende que com a falência do ciclo da borracha a partir de 1910, as empresas seringalistas no Acre que souberam se adaptar a esse cenário de crise foram se consolidando como senhoras dos domínios econômicos, políticos e sociais da região. A tese é desenvolvida dividindo-se em três partes, que contextualizam esse cenário da seguinte maneira: a) uma primeira onde se discute como se formou a mão de obra dos seringais e consequentemente aquela capaz de gerar renda aos seringalistas; b) uma segunda onde elabora-se uma investigação sobre a constituição da cadeia de aviamento da borracha e como as empresas seringalistas conseguiram superar essa rede, que entrou em colapso a partir de 1910; c) a última parte debate com as formas de representação do Acre no período do ciclo da borracha, sendo uma delas oriunda de uma visão senhorial ancorada na opulência e outra que se caracteriza pelos registros de uma região precária e marginal perante o restante da Amazônia.