O paradoxo da liberdade: Psicanálise e História em Sartre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Belo, Renato dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-28012008-123948/
Resumo: Logo após a sua publicação, 1943, a obra O Ser e o Nada de Sartre foi alvo de comentários críticos que apontavam seu caráter idealista. Essas leituras enfatizavam a incompatibilidade entre a afirmação sartriana de uma liberdade absoluta do homem e as condições históricas que acabariam por determiná- lo. Quando Sartre publicou em 1960 a sua Crítica da Razão Dialética (\"encontro\" com o marxismo), tudo se passou como a confirmação do idealismo presente em O Ser e o Nada, a ponto de se operar a divisão de seu pensamento em antes e depois da Crítica. Sartre, no entanto, ao defender o absoluto da liberdade afirma também que não há liberdade sem situação. Tentaremos enfatizar essa difícil relação entre liberdade e situação a partir da apresentação da concepção sartriana de liberdade, bem como pelo exame da proposta psicanalítica de Sartre.