Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Eduardo Borges Leal da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-11062013-120025/
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Resumo: |
A hipótese levantada no presente trabalho é a de que Maquiavel propõe uma ação política criativa em O príncipe que não se insere no contexto da ética cristã, considerada própria da política em seu tempo. Na realidade, essa ação política está dentro de uma ética que se preocupa com os efeitos e as consequências do ato praticado. Maquiavel percebe a situação de insegurança do príncipe, na qual ele não tem regras fixas para agir e não está limitado pela ética convencional. Por não ter um modelo a seguir, a ação do príncipe será criativa. Isso não quer dizer, porém, que tudo é permitido, como na frase de Dostoievski (se Deus não existe, tudo é permitido), nem que os fins justifiquem os meios, como na frase erroneamente atribuída ao nosso autor; ao agir, o príncipe tem responsabilidade pelo resultado de seus atos, por suas consequências. Maquiavel assusta quando mostra que nem sempre se segue a moral convencional para produzir um bom resultado. De certa forma, é uma ética que também pode valer hoje para os cidadãos comuns. |