Na fronteira entre o material e o imaterial: o tombamento e a proteção dos bens culturais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Araújo, Denise Puertas de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2134/tde-13072022-103244/
Resumo: O tombamento surge no Brasil com o decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. Por algum tempo único instrumento de preservação do patrimônio histórico e artístico brasileiro, ele foi se cristalizando, na ação e no imaginário, como a ferramenta por excelência de constituição (consagração) de nosso acervo cultural. Nesta trajetória, tombamento se associou umbilicalmente à própria noção de patrimônio e bem cultural, assim como tombar assumiu o sentido de preservar. Em face da ampliação do conceito de patrimônio cultural e, ainda, de sua colocação no topo de nossa hierarquia normativa com a Constituição de 1988, discute-se neste trabalho os limites deste instrumento de preservação, notadamente quando posto em contato com uma realidade que compreende o bem cultural em sua complexa formação, simultaneamente detentor de dimensões materiais e imateriais.