Fotogenia de caos: fotografia e instituições de saúde - São Paulo, 1880-1920.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Silva, James Roberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-25042007-114129/
Resumo: Neste estudo, tratamos de examinar a forma como, por meio da fotografia, as incipientes instituições de saúde da cidade de São Paulo formularam representações: de si mesmas, do meio (rural ou urbano) em que atuaram, das atividades que faziam parte de suas atribuições, dos elementos materiais que davam suporte ao funcionamento e à permanência de suas atividades. Um extenso conjunto de imagem fotográficas foi produzido por médicos e inspetores - quando não por fotógrafos profissionais -, no exercício de suas funções: em diligências pela cidade, no interior das instituições, no tratamento de doentes, etc. O repertório das fotografias encontradas e estudadas cobre cirurgias, cenas urbanas, os edifícios que abrigavam as instituições, cortiços e seus moradores, cenas de enchentes, instalações médicas e sanitárias, pacientes. Esse material visual encontrava duas formas principais de veiculação: os álbuns produzidos no interior das instituições, cuja circulação se restringia a gabinetes oficiais, prefeituras, autarquias, e os periódicos médicos, tais como Revista Médica de São Paulo (1898-1913), Gazeta Clínica (1903-1949), Imprensa Médica (1904-1914) e Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia (1913 até hoje).