Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pisa, Ana Carolina Chaves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-25082015-102004/
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Resumo: |
A raiva é uma zoonose nervosa, aguda e fatal que acomete todos os mamíferos e provoca enormes prejuízos para os pecuaristas. No ciclo epidemiológico rural, a doença é transmitida por morcegos hematófagos aos herbívoros e, ainda que haja um esforço por parte dos órgãos de defesa e dos produtores rurais para que se evite a ocorrência da doença, historicamente percebe-se que o combate à raiva com base somente na atuação em focos e vacinação de suscetíveis não elimina eficazmente o problema. Um dos pilares do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é o controle das populações de morcegos hematófagos pelo uso de pasta vampiricida. Porém, apesar dessa medida ser largamente utilizada como forma de controle da raiva rural, há poucas informações a respeito do real impacto que ela causa na ocorrência de focos de raiva no Espírito Santo. Através da análise de dados coletados pelo Instituto de Defesa Animal e Florestal do Espírito Santo (IDAF), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) determinou-se o efeito do uso da pasta vampiricida em morcegos hematófagos na ocorrência de focos de raiva no Espírito Santo em 2011, 2012 e 2013. Para tal, foram utilizadas as coordenadas de focos de raiva e do uso de pasta vampiricida pelas equipes de captura de morcegos. As coordenadas georreferenciadas foram representadas em um Sistema de Informação Geográfica e analisadas utilizando-se o modelo de interpolação pelo método do “inverso das distâncias” A prevenção da ocorrência de focos de raiva ocorreu quando o impacto do tratamento foi alto e muito alto, porém a área de impacto é espacialmente limitada. Já nas áreas onde o impacto foi baixo ou muito baixo, a doença continuou grassando. Aspectos da biologia e ecologia dos morcegos hematófagos, como o comportamento das colônias após o uso da pasta e a possível dispersão do vírus, precisam ser melhor estudados. |