Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Danilo Germano Muniz da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-18012016-164100/
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Resumo: |
O objetivo geral desta tese foi investigar como a distribuição espacial dos indivíduos influencia a organização dos sistemas de acasalamento e a intensidade da seleção sexual. A tese contém dois capítulos em que analisamos dados empíricos e dois capítulo em que abordamos questões mais teóricas mais gerais. No primeiro capítulo, avaliamos como a distribuição espacial de haréns defendidos por machos territoriais influencia a rede de competição espermática que existe entre machos do opilião Serracutisoma proximum. No segundo capítulo, propusemos um modelo probabilístico de escolha de parceiros que leva em consideração o fato de que as fêmeas estão restritas a amostrar apenas alguns machos da população, e que essa restrição é imposta principalmente pela distribuição espacial dos indivíduos. Nosso modelo foi mais acurado do que modelos alternativos que ignoram o espaço. No terceiro capítulo, investigamos os movimentos de busca de parceiros do besouro Leptinotarsa undecimlineata. Encontramos que tanto machos quanto fêmeas se movimentam estrategicamente, saindo de onde estão quando não obtém cópulas buscando áreas próximas e com muitos parceiros em potencial. Finalmente, no quarto capítulo, voltamos a explorar o efeito de restrições espaciais sobre a escolha de parceiros. Usamos simulações baseadas em indivíduos para investigar como a restrição espacial influencia a seleção sexual e a evolução de ornamentos sexualmente selecionados. Encontramos que quanto maior o número de parceiros que as fêmeas podem amostrar durante a escolha, mais intensa é a seleção sexual, o que permite a evolução de ornamentos mais exagerados nos machos. Além disso, analisamos um conjunto de dados publicados sobre a intensidade de seleção sexual e observamos que estes se ajustam às previsões do modelo teórico. Concluímos que o espaço é muito mais importante para a organização de sistemas de acasalamento e para a intensidade da seleção sexual do que se acreditava previamente. Esperamos que as idéias propostas aqui encontrem terreno fértil na mente do leitor e que gerem novos e estimulantes desdobramentos no campo teórico e empírico |