Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Faria, José Leonardo Rocha de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-15022024-122955/
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Resumo: |
Introdução: Lesões meniscais são causas comuns de dor no joelho. O tratamento cirúrgico dessas lesões pode ser realizado por meio de meniscectomia ou reparo meniscal. O reparo meniscal, quando realizado, aumenta a chance de cicatrização da área lesionada, contribuindo significativamente para a preservação do compartimento do joelho afetado. Apesar disso, estudos epidemiológicos ao redor do mundo demonstram uma maior incidência de meniscectomia parcial em comparação ao reparo meniscal. Este estudo foca no desenvolvimento de uma nova técnica cirúrgica, a sutura meniscal contínua, que visa facilitar a execução e ser possivelmente mais rápida e eficaz que a técnica padrão ouro para o reparo de lesões longitudinais. Objetivos: Comparar as técnicas de sutura inside-out vertical contínua (grupo SC) e sutura inside-out vertical tradicional (grupo IO) em lesões meniscais longitudinais do menisco medial. Inicialmente, a técnica da sutura inside-out vertical contínua foi descrita detalhadamente. A comparação entre as técnicas contínua e tradicional foi realizada por meio de análise biomecânica. Após a avaliação biomecânica, analisou-se comparativamente o treinamento das duas técnicas, avaliando o tempo que médicos cirurgiões de joelho e residentes de ortopedia utilizaram para a realização das mesmas. Resultados: Os resultados indicaram que não houve diferenças significativas entre os grupos SC e IO em termos de distância média da lesão, carga final de falha e rigidez do sistema. A técnica de sutura contínua demonstrou ser mais rápida que a tradicional, com diferenças significativas no tempo de execução. Não houve diferença significativa nos tempos de execução entre cirurgiões e residentes na sutura contínua. Conclusão: A técnica de sutura meniscal vertical contínua mostrou-se eficaz, sendo realizada em menor tempo que a tradicional, e possivelmente apresentando uma menor curva de aprendizado. Esta técnica exibiu características biomecânicas similares à técnica padrão ouro, sugerindo-se como uma boa opção para o tratamento cirúrgico de lesões meniscais longitudinais, particularmente no menisco medial. Essas conclusões apontam para a necessidade de futuras investigações clínicas para confirmar sua eficácia. |