Autopercepção da gestão do tempo de lazer e sua associação com a satisfação, felicidade e estresse ocupacional em orientadores da Pós-Graduação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Teixeira, Victor Hugo Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-08122020-130840/
Resumo: Introdução: A docência em geral é considerada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma atividade estressante devido à exposição a fatores de risco advindos da excessiva carga horária de trabalho somada às cobranças institucionais e pouca valorização social da ocupação. O trabalho se excede, tende a invadir o horário que deveria ser destinado às atividades de lazer e essa má gestão do tempo pode impactar o estresse e a felicidade do professor. Objetivo: Verificar a autopercepção da gestão do tempo de lazer, da satisfação, do estresse ocupacional e felicidade em orientadores de programas da Pós-Graduação de uma universidade pública estadual. Métodos: A amostra foi composta por 205 orientadores que completaram o Questionário Sociodemográfico, Laboral e de Saúde (QSLS) e a Escala de Satisfação no Trabalho (OSI). Destes, 66 professores (32,2%) preencheram durante dez dias consecutivos Protocolos de Atividades Diárias (PAD) sobre gestão do tempo de sono, trabalho, tempo de lazer, dentre outras atividades diárias; e Escalas Visuais Analógicas (EVA) sobre autopercepção de estresse, felicidade e da qualidade do lazer. Resultados: Realizar atividades de lazer em companhia de alguém tem correlação positiva moderada com a autopercepção de felicidade (ρ=0,43) principalmente quando realizada com familiares (ρ=0,40). A realização de atividades de lazer com os outros apresenta correlação positiva moderada com a autopercepção de felicidade (ρ=0,43) e correlação negativa fraca com a autopercepção de estresse (ρ=0,26). A correlação também aumenta quando o lazer é em família (ρ=0,40). Também houve correlações positivas moderadas quando analisados o tempo de lazer com os amigos (ρ=0,32) e quando analisado o lazer sozinho (ρ=0,38). Conclusões: O tempo de lazer com os outros ou sozinho aumentou significativamente a autopercepção de felicidade dos orientadores, reduzindo a autopercepção do estresse.