Avaliação da deformação gerada na região peri-implantar de prótese fixa implantossuportada, com a utilização de extensômetros lineares elétricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Suedam, Valdey
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-22102009-151522/
Resumo: O comportamento mecânico das próteses parciais fixas implanto-suportadas são foco de vários estudos, onde o entendimento do processo de transmissão de forças mastigatórias e suas reações na estrutura óssea peri-implantar ainda não são totalmente compreendidos. Por isso, o objetivo deste trabalho foi verificar a deformação gerada na região peri-implantar de prótese parcial fixa mandibular. Para isto foi utilizado um modelo de poliuretano em forma de U simulando o osso mandibular com dois implantes hexágono externo de 3,75mm de diâmetro por 13mm de comprimento, nos quais foram fixados intermediários multi-unit. O trabalho apresentou dois grupos divididos de acordo com o tipo de liga das infraestruturas (CoCr ou PdAg) os quais foram submetidos a quatro situações de aplicação de carga. Foram aplicadas forças de 300N, nos pontos de referência pré-determinados na barra entre os implantes e na extremidade livre (5mm, 10mm e 15mm de cantilever). Foram realizadas leituras das deformações geradas na distal, lingual, mesial e vestibular de cada implante, com o uso de extensômetros lineares elétricos, as quais foram correlacionadas com a teoria de remodelação óssea proposta por Frost. Os resultados do estudo demonstraram que a deformação é influenciada pelo ponto de aplicação de carga e pelo módulo de elasticidade da liga da barra. A deformação é diretamente proporcional ao comprimento do cantilever, onde comprimentos maiores do que 10mm provocam tensões que superam a tensão máxima fisiológica proposta pela teoria de Frost.