Utilização da membrana de elastina associada a hidroxiapatita e proteí­na morfogenética óssea no reparo de defeitos cranianos de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Moraes, Renato de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-20082018-134054/
Resumo: Devido as limitações relacionadas ao emprego do enxerto autólogo, o uso dos biomateriais poliméricos naturais tornou-se uma opção viável em terapias regenerativas do tecido ósseo. O objetivo desse trabalho é avaliar de forma qualitativa e quantitiva a contribuição da membrana de elastina utilizada isoladamente ou em associação a hidroxiapatita e proteína morfogenética óssea, no reparo de defeitos ósseos no crânio de ratos. Foram utilizados 49 ratos (Rattus norvegicus, Wistar), machos, com peso aproximado de 330 gramas e 4 meses de idade. Os animais foram submetidos ao procedimento cirúrgico para a criação do defeito ósseo no osso parietal esquerdo e divididos em 7 grupos com 7 animais cada. Os grupos foram implantados com os seguintes bioamateriais: grupo 1 controle (G1-C) sem implante, grupo 2 (G2-E24h) membrana de elastina 24 h, grupo 3 (G3-E24h/HA) membrana de elastina 24 h com hidroxiapatita, grupo 4 (G4-E24h/BMP) membrana de elastina 24 h com proteína morfogenética óssea, grupo 5 (G5-E96h) membrana de elastina 96 h, grupo 6 (G6-E96h/HA) membrana de elastina 96 h com hidroxiapatita, grupo 7 (G7-E96h/BMP) membrana de elastina 96 h com proteína morfogenética óssea. Após a morte indolor induzida em 6 semanas, as calotas cranianas foram retiradas para análise macroscópica, radiográfica, histológica e morfométrica. As análises macroscópicas, radiográficas e histológicas demonstraram a biocompatibilidade dos biomateriais utilizados. As médias e desvios-padrão do volume percentual relativo de osso neoformado nos defeitos cranianos dos grupos G1 a G7 foram 7,87±2,53; 24,01±0,55; 9,59±1,27; 31,31±6,37; 19,77±2,62; 7,31±2,43; 43,25±3,72, respectivamente. Os biomateriais mostraram-se biocompatíveis e o grupo 7 (G7-E96h/BMP) resultou na maior neoformação óssea.