Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Fernando Bento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-27022020-142758/
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Resumo: |
As patologias que provocam perdas ósseas extensas ainda, utilizam o enxerto ósseo autólogo como tratamento padrão-ouro. Contudo, devido a limitação quantitativa, apresentam-se como alternativa o uso de biomateriais de elastina e colágeno da serosa do intestino porcino com hidroxiapatita, bem como a associação com a proteína morfogenética óssea em terapias regenerativas do tecido ósseo. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial osteogênico de matrizes poliméricas naturais à base de elastina derivada da cartilagem auricular bovina e colágeno da serosa de intestino porcino, utilizadas isoladamente ou em associação a hidroxiapatita e proteína morfogenética óssea, no reparo de defeitos ósseos no crânio de ratos. Foram utilizados 63 ratos (Rattus norvegicus, Wistar), machos, com peso aproximado de 360 gramas e 16 semanas de idade. Os animais foram submetidos ao procedimento cirúrgico para a criação do defeito ósseo no osso parietal esquerdo e divididos em 7 grupos com 09 animais cada. Os grupos foram implantados com os seguintes biomateriais: grupo 1 controle (G1-C) sem implante, grupo 2 (G2-E24/37) membrana de elastina tratada 24h a 37°C , grupo 3 (G3-E24/37/HA) membrana de elastina tratada 24h a 37°C e hidroxiapatita, grupo 4 (G4-E24/37/BMP) membrana de elastina tratada 24h a 37°C e proteína morfogenética óssea, grupo 5 (G5-SIP24/25) membrana colágeno da serosa intestino porcino tratada 24h a 25°C, grupo 6 (G6-SIP24/25/HA) membrana colágeno da serosa intestino porcino tratada 24h a 25°C e hidroxiapatita, grupo 7 (G7-SIP24/25/BMP) membrana colágeno da serosa intestino porcino tratada 25°C e proteína morfogenética óssea. Após a morte indolor induzida em 6 semanas, as peças anatomicas das calotas cranianas foram retiradas para análise macroscópica, radiológica, histológica e morfométrica. Resultados: As análises macroscópicas, radiográficas e histológicas demonstraram a biocompatibilidade dos biomaterias utilizadas. As médias e desvios-padrão do volume percentual relativo de osso neoformado no defeito craniano do grupo controle (G1), dos grupos enxertados com membrana de elastina 24h/37°C (G2 a G4) e dos grupos enxertados com membrana de serosa de intestino porcino 24h/25°C (G5 a G7), foram: 5,86±2,87; 13,68±1,44; 17,65±1,85; 29,46±3,21; 53,20±4,46; 30,45±4,12; 38,47±5,32, respectivamente. Os biomateriais mostraram-se biocompatíveis e o grupo 5 (G5-SIP24/25) apresentou a maior neoformação óssea. |