Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sbarai, Nathália |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-03012018-175259/
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Resumo: |
Nas últimas décadas, identificou-se uma crescente preocupação com a sustentabilidade e com a qualidade ambiental, ao mesmo tempo em que se observou uma expansão do comércio internacional e uma procura por um maior grau de liberalização comercial. Nesse contexto, surgiram órgãos destinados a defender cada uma das questões, ambiental e comercial, e questionamentos e conflitos sobre os impactos que cada um deles estava causando ao outro. Diante desses questionamentos identificou-se, então, a importância da inter-relação entre as duas áreas, de forma que passou a buscar-se uma maior interação entre as discussões englobando comércio e meio ambiente. Contudo, muitas pesquisas ainda tendem a avaliar as questões ambientais e comerciais separadamente. Em virtude disso, este trabalho tem como objetivo analisar conjuntamente as duas questões, a fim de ampliar a discussão acerca de sua inter-relação; ao mesmo tempo, propõe-se um modelo para analisar a relação entre a liberalização comercial e a qualidade ambiental (representada aqui pelas emissões de CO2 equivalente) para o Brasil, estimado por meio de um Modelo de Autorregressão Vetorial estrutural com correção de erro (VAR-VEC). A análise abrangeu o período de 2003 a 2015, período que já incorpora a entrada da China no mercado internacional, ocorrida no ano de 2002, fato que usualmente tem bastante impacto sobre os fluxos comerciais e sua modelagem. As variáveis utilizadas no modelo foram o índice de abertura comercial, importações mundiais, como proxy de renda mundial, preços totais de commodities e emissões brasileiras de CO2 Equivalente. O modelo identificou que um aumento da abertura comercial brasileira contribui para a ampliação das emissões de CO2 do país, seguindo o esperado de acordo com a literatura. |