Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lins, Eliane Maria Dias Von Sohsten |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-15122015-110129/
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Resumo: |
Objetivo: avaliar as diferenças estruturais e funcionais entre o cérebro de pacientes com tontura postural-perceptual persistente (TPPP) e controles. Método: o estudo foi aprovado pela comissão de ética local. As voluntárias deram consentimento formal. 16 mulheres com TPPP (44.7±8.3 anos) e 16 controles (46.5±8.5 anos) foram pareadas por sexo e idade. Imagens de ressonância magnética funcional (RMf) e estrutural foram adquiridas utilizando sistema 3.0 T durante a visibilização de figuras padronizadas do International Affective Pictures System (IAPS) com valência negativa, positiva e neutra. Realizou-se análise estrutural segmentar e volumétrica com o programa Freesurfer e funcional com o FSL (FMRIB Software Library) usando correção fatia-tempo e de movimento, suavização espacial (5mm FWHM), e normalização no espaço standard MNI (Montreal Neurological Institute). O modelo linear geral (GLM) incluiu regressores por grupo e condições. Adotou-se um limiar de Z = 3.09 (p < 0.001) para cada vóxel, e um nível de significância para correção de clusters de p < 0.05. O Z=2.3 foi utilizado na comparação entre grupos. Resultados: o grupo com TPPP apresentou ativação na região do córtex cingulado anterior na diferença entre contrastes positivos e negativos por queda de sinal na visibilização de estímulos negativos; enquanto o grupo controle teve efeito BOLD (Blood Oxygen Level Dependent) positivo na região amigdaliana bilateralmente na diferença entre contrastes negativos e positivos. Houve ativação em giro angular esquerdo na diferença entre contrastes negativos e positivos e entre grupos (pacientes > controles). Conclusão: ativação em região amigdaliana em resposta a estímulos negativos em relação aos positivos é frequentemente encontrada em pacientes com ansiedade e síndrome do estresse pós-traumático, mas não foi vista no nosso grupo com TPPP, só no controle. Por outro lado, o grupo com TPPP mostrou desativação da região do córtex cingulado anterior, um modelo descrito em algumas, mas não em todas as disfunções ansiosas, e não identificado no grupo controle. Além disto, o efeito BOLD positivo na região do giro angular esquerdo, área não inclusa no sistema límbico, com múltiplas funções, dentre elas a orientação espacial, indicam que mais trabalhos são necessários para elucidar o mecanismo cerebral da TPPP |