Efetividade e segurança da Ginkgo biloba na melhora da tontura de origem vestibular: revisão sistemática
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=11170344 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68341 |
Resumo: | Objetivos: Avaliar a efetividade e segurança da ginkgo biloba EGb 761 no tratamento da tontura em adultos. Métodos: Revisão Sistemática com metodologia recomendada pela Cochrane. As estratégias de busca foram realizadas e adaptadas para cada base de dados, PUBMED, LILACS, EMBASE, CENTRAL, de acordo com a sintaxe. A busca foi realizada em 27 abril de 2021 e obteve 718 citações. Foi realizada a busca manual em revistas de especialidades e literatura cinzenta. Não houve restrições quanto à data de publicação ou idioma. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECRs) com participantes adultos de ambos os sexos com tontura de etiologia vestibular. Os participantes portadores de tontura de origem central, doença de Menière e Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) foram excluídos. O tratamento com ginkgo biloba EGb 761 foi comparado com placebo, não tratamento e com betaistina em qualquer dosagem e período. Dois pesquisadores independentes avaliaram a qualidade dos estudos e extraíram os dados. Resultados: Seis estudos foram incluídos, com um total de 407 participantes. Três ECRs compararam o EGb 761 com placebo e três ECRs compararam EGb 761 com a betaistina. No geral o risco de viés dos ECRs foi baixo ou incerto e todos os estudos incluídos tiveram como desfecho primário a melhora da tontura. Para a comparação EGb 761 versus placebo houve diferença significativa entre os grupos tanto para os desfechos melhora subjetiva da tontura com RR=2,97; IC=95% [1,29 a 6,81] com p= 0,20; I2=39%; 2 ECRs com N=120; com baixa certeza da evidência; quanto para o desfecho melhora clínica com RR= 1,90; IC=95% [1,45 a 2,49] com p= 0,96; I2=0%; 2 ECRs com N=130 e baixa certeza da evidência. Para a comparação EGb 761 versus betaistina não houve diferença significativa entre os grupos para melhora da tontura, melhora do zumbido e efeitos adversos; com baixa certeza da evidência para todos esses desfechos. Conclusões: Há evidência de baixa certeza de que o EGb 761 melhora a tontura quando comparado ao placebo. No entanto, para a comparação EGb 761 versus betaistina os efeitos são semelhantes para os desfechos melhora da tontura e zumbido e essa evidência é de baixa certeza. Ambas as drogas EGb 761 e betaistina foram seguras e não houve diferença significativa em relação ao placebo. Novos ECRs são recomendados a fim de melhorar o grau de certeza da evidência. Sugerimos avaliação de desfechos importantes tais como qualidade de vida e impacto no trabalho, que ainda não foram avaliados. |