Variabilidade de frações protéicas do leite em rebanhos leiteiros do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Martins, Teodoro Teles
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-05082008-145513/
Resumo: O presente estudo teve por objetivo estudar a variabilidade da proteína verdadeira do leite em rebanhos leiteiros do estado de São Paulo, segundo a influência da contagem de células somáticas, raça, estação do ano e tipo de sistema de alimentação. Para tanto, foram utilizados 50 rebanhos comerciais distintos, formados por três raças distribuídas da seguinte forma: 17 da raça Holandesa, seis da raça Jersey e 26 da raça Girolando. Mensalmente foram coletadas amostras de leite do tanque de expansão sendo estas analisadas em relação à composição e contagem de células somáticas pelo método automatizado, e em relação ao teor de proteína verdadeira pelo de Kjeldahl. O teor de nitrogênio total foi multiplicado por 6,38 para transformá-lo em proteína bruta do leite (PB). O teor de proteína verdadeira (PV) do leite foi calculado pela diferença entre estas duas frações nitrogenadas (PV = PB - NNP). As diferenças observadas nos teores de proteína verdadeira, quando considerados os efeitos da época do ano, raça, sistema de alimentação e contagem de células somáticas, não foram significativas, o que permitiu a formulação de uma equação, a qual possibilita determinar a proteína verdadeira de forma simplificada. Foi proposta a equação: PV = 0,1862+(1,0869 x PB) - (1,2895 x NNP) + 0,0687, com R2 = 0,82 . A utilização do teor de proteína verdadeira ao invés do teor de proteína bruta, como ainda é feito no Brasil, na calibração dos equipamentos automatizados, aumentaria de forma significativa a acurácia nos resultados de proteína do leite, permitindo aos laticínios melhor classificação dos produtores dentro dos sistemas de pagamento, remunerando os produtores de forma mais justa.