Propagandas de alimentos e bebidas na TV: percepção de crianças e mães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pitas, Alexander Marcellus Carregosa da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-10012011-162459/
Resumo: Introdução - O hábito alimentar da criança é construído a partir de influências socioculturais; sendo que a mídia atinge um grande número de telespectadores. A TV possui influência sobre as crianças e diversas propagandas são direcionadas para elas, motivo pelo qual é importante investigar este grupo para entender como o público infantil percebe a propaganda de alimentos e bebidas. Objetivo - Investigar a percepção de crianças e mães sobre a propaganda de alimentos e bebidas veiculadas pela TV. Metodologia Utilizou-se pela análise de caráter qualitativo, através de um questionário com questões semiestruturadas com perguntas claras e objetivas para mães e crianças de acordo com o Discurso do Sujeito Coletivo proposto por Lefevré e Lefevré. Resultados/Discussão Verificou-se que todas as crianças afirmaram gostar de assistir TV. A preferência de consumo relatado por elas por meio das propagandas, foram: refrigerante, fast-food, produtos lácteos. As mães por sua vez sentiram dificuldade de controlar o tempo de TV assistido por suas crianças. Nos finais de semana 26 por cento das mães referem que seus filhos assistem TV o dia inteiro, e 54 por cento das crianças assistem 3 horas ou mais por dia de TV durante a semana. Conclusão O fast-food foi o alimento mais veiculado nas emissoras gravadas. Sendo que do total de exibição de propagandas de uma das emissoras (B), os alimentos não saudáveis representaram 100 por cento das propagandas de alimentos e bebidas. As mães foram influenciadas pelos filhos a comprar alimentos não saudáveis, talvez estimulados pela propaganda. Elas sentiram dificuldade de controlar o tempo de TV assistido por suas crianças