Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1984 |
Autor(a) principal: |
García de Salcedo, Moraima Josefina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20231122-100652/
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Resumo: |
Em Cucurbita maxima os danos econômicos causados pela incidência do mosaico da melancia raça 1 são consideráveis, principalmente quando a virose ocorre na fase inicial do desenvolvimento da planta. O mosaico da melancia e comum nas cucurbitáceas do Estado de São Paulo e seu controle mais eficiente e através do uso de cultivares resistentes. O presente trabalho envolvendo a espécie C. maxima com relação ao mosaico da melancia objetivou: identificar fontes e tipos de resistência, determinar e comparar níveis de resistência em populações segregantes, determinar o modo de herança da resistência e estimar alguns parâmetros genéticos para a reação de resistência, a partir de progênies de meios irmãos. Foram avaliados 19 cultivares, introduções e híbridos de C. maxima para reação de resistência, além de cinco populações segregantes provenientes do retrocruzamento das cultivares (F2 : Esmeralda x Coroa) x Zapallo de Tronco e 25 progênies de meios irmãos das gerações F1RC1; F2RC1; F3RC1; F4RC1 e F5 RC1. A avaliação da reação de resistência foi feita quatro semanas após a inoculação das plantas, com base numa escala de notas de 1 (sem sintomas ou mosaico leve nas folhas) até 5 (sintomas de mosaico severo e deformação nas folhas). Com relação ao estudo da herança qualitativa consideraram-se como resistentes plantas com nota de 1 e 2. Como fontes de resistência ao mosaico da melancia destacaram-se as cultivares C. maxima BGH-947 e BGH-4104 com 100% e 95% de plantas resistentes e em seguida as introduções A-83-6; A-83-26 e A-83-27, com nível médio de resistência inferior a nota 2. A espécie C. ecuadorensis foi altamente resistente. A resistência em C. maxima é do tipo tolerância, enquanto que a espécie C. ecuadorensis, apresenta resistência à multiplicação do vírus. Ocorre homogeneidade entre as populações segregantes do retrocruzamento e determinou-se que a porcentagem de plantas resistentes está em torno de 13 à 21%. A herança da resistência ao mosaico da melancia raça 1 em C. maxima é controlada pelo menos pela ação de dois genes recessivos, designados como m e n. A manifestação do fenótipo de resistência ocorre quando pelo menos um dos pares de genes está na forma recessiva. A ação gênica do caráter de resistência, baseada em escala de notas, mostrou ser de natureza aditiva. A população F5RC1 é a mais promissora para iniciar um programa intensivo de seleção para resistência ao mosaico da melancia raça 1, pois apresenta, além de sua maior herdabilidade, outras importantes características agrícolas como: habito de crescimento moita, maturidade de florescimento aos 40 dias e tipo de fruto similar a cv .Coroa, de maior aceitação comercial. |