Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Carolina Heitmann Mares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-13042015-164832/
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Resumo: |
Previamente foi relatado a associação do oleato de etoposídeo à uma microemulsão rica em colesterol (LDE) que é captada por células malignas que superexpressam receptores da Lipoproteína de Baixa Densidade (LDL). A associação do fármaco é estável, sua atividade antiproliferativa é preservada e há uma redução da toxicidade em animais. Dando continuidade, esse trabalho tem como objetivo investigar a cinética plasmática da associação LDE: oleato de etoposídeo e ainda verificar se a associação do fármaco à LDE modifica a propriedade da microemulsão de se concentrar nas células neoplásicas com aumento dos receptores, determinando a captação de ambos os componentes nos tecidos acometidos pelo tumor comparado com o tecido equivalente normal. O [3H]oleato de etoposídeo associado à LDE marcada radioativamente com [14C] oleato de colesterol, foi injetado intravenosamente em 14 pacientes com câncer de ovário (50,6 ± 7,5 anos), 24 horas antes da cirurgia. Amostras de sangue foram coletadas no período de 24 horas para determinar a curva de decaimento plasmático da associação. A radioatividade presente nas alíquotas do plasma foi determinada usando solução cintiladora e a Taxa Fracional de Remoção (TFR) foi calculada através de uma análise compartimental. Amostras de tecido ovariano com tumor e sem tumor foram coletadas durante a cirurgia, onde foi dado início ao procedimento de extração lipídica para determinação da radioatividade. A TFR da LDE e do oleato de etoposídeo foram similares (0,0881 e 0,1722 respectivamente, P= 0,2422). A média da captação tecidual de ambos[14C]-LDE e [3H]-oleato de etoposídeo por tecido maligno de ovário foi quatro vezes maior quando comparado com o tecido contralateral sem a doença (captação da LDE= 448 ± 184 e 143 ± 51 e a captação do oleato de etoposídeo foi de 346 ± 75 e 103 ± 56, respectivamente). O resultado indica que maior quantidade do fármaco fica retido na partícula da microemulsão, sendo removida da circulação e internalizada pelas células. Em adição foi mostrado que a associação LDE: oleato de etoposídeo teve habilidade de se concentrar nos tecidos malignos de ovário. Contudo, a associação pode ser usada para direcionar e concentrar o oleato de etoposídeo nas células malignas de ovário. |