Comportamento de Helminthosporium maydis Nisikado & Miyake raça T, em milho (Zea mays L.) contendo diferentes citoplasmas para esterilidade masculina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Pereira, Oswaldo Antonio Pinto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-152847/
Resumo: O presente trabalho teve por finalidade conhecer o comportamento de diferentes citoplasmas para esterilidade masculina em milho em relação a raça T de Helminthosporium maydis; estudar o efeito da duração do período de permanência do fungo em plantas de diferentes idades e de diferentes tipos de citoplasmas sobre a sua sobrevivência; observar a patogenicidade de diferentes isolados da raça T do patógeno; e verificar uma possível ocorrência de uma seleção direcional do fungo para maior patogenicidade a citoplasmas resistentes. O trabalho revelou que tecidos novos de plantas jovens apresentaram uma maior porcentagem de reisolamento do fungo quando comparada com aquela obtida para tecidos novos em plantas mais velhas num período de uma semana de permanência do patógeno no hospedeiro. A partir da terceira semana de permanência, as diferenças nas porcentagens de reisolamento para as plantas de diferentes idades diminuem considerando-se, separadamente, os híbridos resistentes e o híbrido suscetível. A partir deste período, a capacidade de reisolamento foi inferior nos híbridos resistentes quando comparados com o suscetível. Ocorreram diferenças quanto a patogenicidade dos diferentes isolados utilizados no trabalho, mas estes não mostraram seleção maior patogenicidade ao hospedeiro do qual foram reisolados. Os isolados mostraram-se mais patogênicos para o híbrido possuidor de citoplasma T para esterilidade masculina, enquanto o citoplasma C apresentou uma tendência para maior resistência quando comparado ao citoplasma N, sendo ambos considerados como resistentes ao patógeno.