O cardeal Arcoverde e a reorganização eclesiástica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Almeida, Alceste Pinheiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-30032004-221100/
Resumo: Essa tese busca traçar o itinerário de um prelado da Igreja Católica Romana, Joaquim Arcoverde Albuquerque Cavalcanti, bispo coadjutor e titular de São Paulo entre 1892 e 1897, arcebispo do Rio de Janeiro de 1897 a 1930, cardeal - o primeiro da América Latina - em 1906. Foi o principal líder da Igreja no Brasil a partir de sua posse no Distrito Federal. Articulador das relações com o Estado e formulador de sua política.A tese procura elucidar a ação de um prelado em um ambiente muitas vezes hostil à religião católica. Sua atuação dirigiu-se ao interior da Igreja: ampliou o controle sobre o clero, desarticulou as irmandades leigas, impôs novos padrões de organização, burocratizou as paróquias, contratou ordens e congregações estrangeiras para o Rio de Janeiro e São Paulo, instituiu no Brasil devoções européias, encontrou formas de suprir a perda do apoio do Estado. Arcoverde agiu também para fora da Igreja. Foi quem, ao assumir a Arquidiocese do Distrito Federal, deu continuidade à política estabelecida de convivência com o Estado. Tal política vigorou até o final da segunda década do século XX, quando a Santa Sé optou então por um novo modelo, sob a liderança de um jovem bispo paulista, Sebastião Leme