A Dramaturgia no Cinema Brasileiro (1936-1951)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Moraes, Felipe Augusto de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-17092018-173941/
Resumo: Com a chegada dos \"filmes falados\" nos anos finais da década de 20, o cinema brasileiro, que como outros ao redor do mundo vivia então um momento de grande vigor criativo, é obrigado a se reinventar, a praticamente recomeçar. Para os mais puristas, esse recomeço implicou numa recaída do cinema na velha arte teatral; para os mais otimistas, representou a consagração do dispositivo cinematográfico como o modo mais moderno e efetivo de dramatização. O cinema narrativo, com o acréscimo do som sincronizado, ao contrário das previsões iniciais, atinge rapidamente um novo estágio de popularidade. Esta pesquisa estuda de que modo nas duas décadas que se seguiram a novidade do \'cinema falado\', a dramaturgia do filme e a dramaturgia teatral dialogaram entre si para a construção de modelos dramáticos que pudessem atender as expectativas de um novo tipo de público, mais urbano e cosmopolita, num país que rapidamente buscava superar seu passado rural e as estruturas sociais e mentais a ele associadas.