Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Felipe Augusto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-17092018-173941/
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Resumo: |
Com a chegada dos \"filmes falados\" nos anos finais da década de 20, o cinema brasileiro, que como outros ao redor do mundo vivia então um momento de grande vigor criativo, é obrigado a se reinventar, a praticamente recomeçar. Para os mais puristas, esse recomeço implicou numa recaída do cinema na velha arte teatral; para os mais otimistas, representou a consagração do dispositivo cinematográfico como o modo mais moderno e efetivo de dramatização. O cinema narrativo, com o acréscimo do som sincronizado, ao contrário das previsões iniciais, atinge rapidamente um novo estágio de popularidade. Esta pesquisa estuda de que modo nas duas décadas que se seguiram a novidade do \'cinema falado\', a dramaturgia do filme e a dramaturgia teatral dialogaram entre si para a construção de modelos dramáticos que pudessem atender as expectativas de um novo tipo de público, mais urbano e cosmopolita, num país que rapidamente buscava superar seu passado rural e as estruturas sociais e mentais a ele associadas. |