Análise funcional do efeito do campo magnético contínuo em gerbilos isquêmicos pós-injeção de apomorfina e racloprida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Olivato, Thairyne
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-15012019-112341/
Resumo: Há décadas os campos magnéticos (CMs) são alvo de investigação científica. Entretanto, o grande corpo de evidências, está relacionado a campos eletromagnéticos e não a campos magnéticos contínuos. Nosso interesse é direcionado para a modulação das respostas comportamentais e motoras, na preservação de neurônios pós-lesão isquêmica e na possibilidade de uma interferência funcional com drogas que modifiquem a neurotransmissão encefálica. Utilizamos 130 Gerbilos, alocados em 13 grupos experimentais. Grupos específicos foram submetidos a isquemia encefálica global bilateral e a implantação de um capacete magnético com potencia de 3200G. Quatro dias após os procedimentos cirúrgicos os animais foram avaliados no monitor de atividades e no Rotarod, após receberem uma injeção de Apomorfina (APO) (2,5mg /kg) ou Racloprida (RAC) (0,9ml/kg). Valor de p significativo <0,05. No monitor de atividades, os animais do grupo isquemia atravessaram o maior número de sensores horizontais (F12,117: 9,39) e verticais (F12,117: 10,60) do que todos os outros grupos. Animais isquêmicos injetados com APO e tratados com campo magnético atravessam um número menor de sensores do que os grupos isquêmicos. Os isquêmicos injetados com APO e estimulados com o polo norte dispararam menos sensores do que os isquêmicos injetados com APO. Animais injetados com RAC com ou sem estimulação magnética disparam menos sensores do que os animais isquêmicos e isquêmicos tratados com polo norte e sul. No teste do Rotarod, o grupo isquêmico apresentou o menor tempo de permanência no teste do que os demais grupos. Ainda, animais isquêmicos tratados com APO e RAC e estimulação magnética pelo polo norte apresentam maior tempo de permanência em relação aos grupos isquemia e isquemia injetado com Apo e RAC (F12,117: 11,29). Nossos dados confirmam a possibilidade de interação dos polos magnéticos e os mecanismos de ação das drogas utilizadas no experimento.