Respostas fisiológicas, metabólicas e comportamentais ao desafio imunológico com lipopolissacarídeo e vacina em cabras jovens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mendes, Nathália de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
LPS
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-25032025-095609/
Resumo: A exposição aos lipopolissacarídeos (LPS) como desafio imunológico é capaz de desencadear mecanismos inflamatórios mais pronunciados quando comparado as respostas ocasionadas por vacinas inativadas, resultando em alterações fisiológicas que alteram diretamente o comportamento do animal. Foram utilizados 27 animais saudáveis, entre 1 a 2 anos de idade, 50 ± 35 kg de peso vivo, não gestantes, distribuídos aleatoriamente e de forma igualitária entre os tratamentos: 1) tratamento LPS administrado 0,1 µg.kg-1 PV de LPS intravenosa dose única; 2) tratamento vacina administrado 2ml/animal de Excell 10® via subcutânea dose única; 3) tratamento controle administrado 2ml/animal de soro fisiológico intravenosa dose única. As coletas foram realizadas nos intervalos -1, +1, 6, 24 e 72 horas da administração dos respectivos tratamentos. Foram avaliados os perfis hematológicos, bioquímico, fisiológico e comportamental. Foi realizada análise de variância com efeitos fixos de tratamento, tempo de colheita e sua interação, com comparação de médias por Tukey-Kramer a 5%. O objetivo do projeto foi compreender se as respostas decorrentes de um estresse imunológico pontual com LPS são mais exacerbadas que a aplicação de uma vacinação de rotina em cabras. A administração de LPS sistêmico apresentou um impacto negativo sobre as variáveis analisadas em até 24 horas após aplicação em relação aos demais tratamentos (P<0,05). Os animais do grupo LPS apresentaram aumento da temperatura corpórea (P<0,05), maior tempo em ócio (P<0,05), apatia (P<0,05) e concentração de cortisol plasmático superior aos outros tratamentos (P<0,05). Com isso, a administração de lipopolissacarídeo sistêmico mudou significativamente as respostas fisiológicas e comportamentais quando comparado a administração de vacinação de rotina caracterizando uma resposta de estresse agudo frente a um desafio imunológico.