Ação da insulina na liberação de citocinas por macrófagos residentes de camundongos diabéticos estimulados com lipopolissacarídeo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Tessaro, Fernando Henrique Galvão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
LPS
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-06052015-112126/
Resumo: Indivíduos diabéticos apresentam incidência elevada de doenças infecciosas. Isto pode estar relacionado às alterações na capacidade da resposta destes indivíduos aos agentes agressores. Em animais diabéticos, algumas destas alterações já foram descritas, assim como sua reversão pela administração de insulina. Este hormônio regula o metabolismo celular, modulando a atividade de proteínas e mediadores inflamatórios envolvidos neste processo. Sabemos que o lipopolissacarídeo (LPS) estimula, em macrófagos alveolares (MA) de animais não-diabéticos, a liberação do fator de necrose tumoral (TNF)-α e do óxido nítrico (NO). O pré-tratamento deste MA com insulina inibiu todos estes efeitos. Assim, neste projeto, avaliamos o papel da insulina em MA e macrófagos peritoneais (MP) de camundongos, tornados diabéticos pela indução com aloxana (60 mg/kg, i.v.). Uma suspensão contendo 1x106 células foi estimulada com LPS (100 ng/mL) na presença ou não de insulina (1mU/mL). Realizamos a evolução temporal (0,5; 1; 3; 6; 24 horas) para a dosagem de NO, TNF-α e interleucina (IL)-10. Nos tempos de maior produção destas citocinas (0,5 e 3 horas), também quantificamos IL-6, interferon (IFN)-γ e IL-4. Nossos resultados mostram que a produção/liberação dos mediadores imunes por MA e MP estimulados por LPS, quando tratados simultaneamente com insulina, tiveram uma redução. Assim, a produção/liberação de NO foi reduzida durante 0,5; 1; 3; 6, 24 horas, em MA e em MP; a liberação de TNF-α foi reduzida durante 0,5 hora, em MP; a liberação de IL-6 foi reduzida durante 3 horas, em MA, e 0,5 hora, em MP. Estes dados mostram que a insulina reduziu a liberação destes mediadores inflamatórios, tanto para os MA quanto para os MP, durante o estímulo com LPS, de animais diabéticos já nos primeiros minutos de estímulo com LPS, com um pico de redução, na maioria das vezes, em 3 horas.