Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ruggieri, Mariana Peceguini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-25092013-122837/
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Resumo: |
O presente trabalho visa investigar a desestabilização de categoria rígidas como o lugar e o sujeito por meio do deslocamento. A viagem possibilita outras formas de ser e estar no espaço que reordenam essas categorias e as suas relações, problematizando a possibilidade de enunciação como sutura da relação entre sujeito e lugar. De encontro ao romance 2666 de Roberto Bolaño, a dissertação persegue os espectros dessas fissuras a partir de miradas múltiplas. Primeiro, investiga-se o lugar desde o qual se fala do lugar nos estudos da literatura e da linguagem e a violência subjacente ao desejo de querer colocar uma coisa em seu lugar. A tradução, como subversora da máxima física de que dois corpos nunca podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo, é também explorada desde a perspectiva de Babel, em que a confusão linguística está dada como a impossibilidade de uma linguagem plenamente ordenadora. Parte-se, então, para a viagem, aquilo que deixa o lugar rumo a outros e decompõe, via deslocamento, a coesão, operando um movimento de abertura ao desconhecido, um reordenamento das configurações previamente estabelecidas. Essa aparente emancipação, porém, incorre rapidamente também em uma condenação, o seu revés mais íntimo, compreendida aqui como a possibilidade de enunciar desde um eu dissociado, aberto ao outro que existe em si. |