Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Daiane Lazzeri de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-30052019-162256/
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Resumo: |
Objetivos: Comparar a função do membro superior e qualidade de vida (QOL) entre crianças com paralisia obstétrica do plexo braquial (POPB) e controles. Além disso, investigar os padrões de movimentos e coordenação intersegmentar de crianças com POPB e típicas durante tarefas de alcance em diferentes velocidades de execução. Métodos: Foram avaliadas crianças com POPB e típicas com idade entre 4 e 14 anos. A função do membro superior das crianças com POPB foi avaliada por meio da Modified Mallet Scale (MMS) e Active Movement Scale (AMS). A qualidade de vida dessa população foi avaliada por meio do Pediatric Outcome Data Collection Instrument (PODCI) e Child Health Questionnaire (CHQ). A avaliação cinemática tridimensional foi registrada pelo equipamento 3 SPACE Liberty (Polhemus. Inc, Colchester, VT) com taxa de aquisição de 120 Hz. A avaliação cinemática foi realizada no membro comprometido da criança com POPB e no membro dominante da criança típica durante as tarefas de alcance alto (tocar uma bola posicionada acima da cabeça), colocar a mão sobre o bolso traseiro da calça, colocar a mão na cabeça, elevação e abaixamento do braço no plano frontal. As três primeiras tarefas citadas acima, foram realizadas em duas condições, velocidade preferida e velocidade rápida. Foram analisadas as amplitudes de movimento do membro superior, escápula e cervical utilizadas durante as tarefas mão na bola, mão no bolso e mão na cabeça, e os movimentos da escápula durante a elevação e abaixamento do braço. Foi realizada a análise de codificação do vetor, do ângulo de acoplamento flexão do ombro-flexão da cabeça para a tarefa mão na cabeça, flexão do ombro-extensão de cotovelo para a tarefa mão na bola, e os ângulos de acoplamento dos movimentos da escápula-adução/abdução do ombro na elevação e abaixamento do braço no plano frontal. Resultados: As crianças com POPB apresentaram menores pontuações na maioria dos domínios avaliados por meio do PODCI e CHQ. As crianças com POPB tiveram menor função do membro superior avaliado por meio da MMS e AMS quando comparadas as crianças típicas. As crianças com POPB apresentaram diferentes padrões de movimento da escápula, ombro, cotovelo e cabeça comparados as crianças típicas nas tarefas de alcance. Na elevação e abaixamento do braço os movimentos da escápula forma similares entre os grupos, no entanto, a estratégia de coordenação da protração da escápula durante o abaixamento dobraço foi diferente. Além disso, a coordenação das crianças com POPB foi diferente na tarefa mão na bola quando comparado as crianças típicas, e apresentaram coordenação similar na tarefa mão na cabeça. Conclusão: A POPB influencia negativamente a qualidade de vida e a função do membro superior dessas crianças. As crianças com POPB e típicas utilizaram diferentes padrões de movimento da escápula, ombro, cotovelo e cabeça nas tarefas de alcance avaliadas. A coordenação das crianças com POPB foi diferente quando comparadas as típicas ao realizar movimento voltado ao ambiente externo como na tarefa mão na bola e apresentou coordenação semelhante quando o movimento foi realizado no próprio corpo (mão na cabeça). As crianças com POPB apresentam padrões de movimento escapular semelhantes para executar a elevação e abaixamento do braço no plano frontal, mas a estratégia de coordenação do movimento de protração da escápula durante o abaixamento do braço foi diferente entre os grupos |