A Lusitania e a Iberia: um estudo da mudança na urbanização pré e pós-romanização (da pré-conquista romana ao Baixo Império - séculos II a.C a V d.C.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Irmina Doneux
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-16102014-112457/
Resumo: O presente trabalho buscou demonstrar a mudança na urbanização da Lusitania a partir do estudo dos fora e outras estruturas monumentais introduzidos pelos romanos a partir da nova organização territorial augustana, do final do século I a.C. Para isto, foram apresentados os assentamentos pré-romanos ibéricos, com ênfase nos existentes no futuro território da Lusitania, o processo de conquista romana e o urbanismo romano, a descrição e análise da arquitetura forense e pública romanas, que serviram de subsídio para a análise de dois estudos de caso, as cidades de Ammaia e de Conimbriga, escolhidas por apresentarem histórias de implantação e de pesquisa arqueológica distintas. Foram incluídos, no Corpus Documental, de forma mais restrita, outros assentamentos romanos, que serviram de comparação na análise, especialmente a capital provincial, Augusta Emerita (Mérida). Embora o estudo da Lusitania romana sofra pela limitação imposta pela escassez dos dados arqueológicos disponíveis e/ou publicados, foi possível observar a existência de um padrão na urbanização introduzida por Roma na Lusitania, que é visível nos fora e demais elementos urbanos, distinto do antigo urbanismo local pré-existente.