A exposição ao risco de câmbio e o valor das empresas: uma análise no mercado de ações brasileiro - 1999 a 2003

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Merlotto, Juliano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-05072024-113150/
Resumo: Desde janeiro de 1999, com a adoção do regime de câmbio flutuante no Brasil, a volatilidade da taxa de câmbio vem aumentando significativamente, superando inclusive, a volatilidade da taxa de juros e da inflação. Este estudo analisou os efeitos que as flutuações da taxa de câmbio tem no preço das ações de uma amostra de 65 companhias não-financeiras listadas na Bolsa de Valores de São Paulo de 1999 a 2003. Para tanto, foram realizadas regressões lineares entre o retorno dos ativos, o retorno do mercado e as variações da taxa de câmbio. Os resultados indicam que 44,62% das companhias analisadas tem seus retornos afetados pelas variações da taxa de câmbio. Quanto aos fatores que determinam a exposição ao risco de câmbio, os resultados indicam que o nível de exportação, importações e o resultado financeiro das variações cambiais são os principais fatores explicativos da exposição ao risco de câmbio. O endividamento em moeda estrangeira, que aparentemente seria um fator de exposição, não se mostrou relevante para explicar a exposição ao risco de câmbio. O uso de instrumentos de hedge estaria reduzindo tal exposição ao câmbio