Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Ortiz Oliva, Jose Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18137/tde-08032018-104948/
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Resumo: |
Na região de Uberaba-MG está localizada a FOSFERTIL. Esta empresa produz, como resíduo industrial da fabricação de adubos, 2500 toneladas de fosfogesso por dia, totalizando no decorrer de 1 ano, perto de 1 milhão de toneladas. No momento, encontram-se ali estocadas 18 milhões de toneladas de fosfogesso. A estocagem desta grande quantidade de material envolve uma série de problemas entre os quais destacam-se a necessidade de dispor-se de grandes áreas para o seu armazenamento, assim como a possibilidade, por se tratar de um produto de natureza ácida, de se agredir o meio ambiente. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito da adição do fosfogesso em condições anidras a solos tropicais, tendo em vista o comportamento da mistura resultante quando empregada na construção de obras rodoviárias. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam contribuir no sentido de se oferecer uma alternativa para a construção de obras viárias a baixos custos, possibilitando ainda, o descarte do resíduo industrial em questão. O comportamento, em termos de resistência à compressão simples, de misturas de solo e fosfogesso anidro, é satisfatório quando comparado com o comportamento de algumas misturas estabilizadas de uso corrente, como solo-cal e solo-cimento. A adição de quantidades crescentes de fosfogesso ao solo conduz a um ganho crescente de resistência. A imersão em água provoca um decréscimo na resistência da mistura, apesar de não levar à sua desestabilização. O tempo de cura após a compactação tem efeito no ganho de resistência, sendo que a resistência cresce de forma significativa até 28 dias, mas tende a se estabilizar ou mesmo a diminuir ligeiramente após este período. Não foi possível estabelecer uma tendência única que traduzisse o comportamento do universo dos resultados no tocante à influência da umidade de compactação na resistência. É importante ressaltar que a utilização do fosfogesso na construção de pavimentos só será possível após a realização de ensaios complementares e a verificação do seu comportamento no campo. |