Sim e não - o ritmo binário em \'A Paixão Segundo G.H.\', de Clarice Lispector

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Monti, Tony
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-24082007-144449/
Resumo: Esta dissertação é uma leitura de A Paixão segundo G.H., de Clarice Lispector. Tem como foco a questão da liberdade do homem no mundo e de suas possibilidades de dizer, como tratadas no romance. Aproxima-se em diversos aspectos da crítica de Benedito Nunes à obra da escritora, no que diz respeito à identificação e às diferenças entre Clarice e o existencialismo de Sartre. Uma idéia de ritmo binário é formulada, sucessão de afirmações e negações, que dá cadência ao texto e o estrutura. Os dois tempos desse ritmo são relacionados a duas idéias diferentes de liberdade, (1) a de poder (e ser obrigado a) escolher e (2) a de não ser obrigado a (nem poder) escolher. Formuladas como características de dimensões diferentes do ser humano, as duas vias que tais liberdades abrem não podem ser sintetizadas numa única.