Obtenção de ectomicorrizas em mudas de Eucalyptus a partir de “plantlets” e plântulas inoculadas In vitro com Pisolithus tinctorius (Pers.) Coker & Couch

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Vida, João Batista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20210104-175016/
Resumo: “Plantlets” de Eucalyptus urophylla, de E. grandis e de um híbrido (E. grandis x E. urophylla) e plântulas de E. urophylla e de E. grandis foram inoculadas in vitro com micélio de seis isolados de Pisolithus tinctorius, em substrato de turfa-vermiculita umedecido com solução nutritiva, com e sem carbono orgânico disponível. Em "plantlets" do híbrido e de E. urophylla, a colonização ectomicorrízica foi no mínimo de 82,6% e 66,1% do sistema radicular, respectivamente, com pouca variação entre os isolados fúngicos, após 45 dias de incubação no substrato com carbono orgânico disponível. Em "plantlets" de E. grandis, a colonização foi no máximo de 56,2%, com grande variação entre os isolados fúngicos. Em plântulas, ela foi de pelo menos 91,1% com pequena variação entre os isolados fúngicos e entre espécies hospedeiras. Na ausência de carbono orgânico, observou-se colonização ectomicorrízica de pelo menos 92,3% e 60,0% para um isolado de P. tinctorius em plântulas de E. urophylla e E. urophylla, respectivamente e no máximo 15,0% e 8,0% em E. urophylla e E. grandis, respectivamente, para outros dois isolados fúngicos. Os demais isolados permaneceram num nível intermediário. Em "plantlets" com elevada colonização ectomicorrízica formada em meio orgânico e transferidas para solo previamente esterilizado, somente para três isolados fúngicos ocorreu perpetuação das ectomicorrizas, com no máximo 10% do sistema radicular colonizado, 90 dias após o transplante. Em plântulas com elevada colonização ectomicorrízica e transferidas para o solo previamente esterilizado, a perpetuação das ectomicorrízicas foi constatada em grande quantidade somente para aquelas formadas na ausência de nutrientes orgânicos, com grandes diferenças entre a aagressividade dos isolados fúngicos em cada espécie hospedeira. Eucalyptus urophylla apresentou colonização micorrízica bem maior, do que E. grandis, 90 dias após o transplante.