Modelo de gestão integrada de intermediários para transferência de tecnologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rocha, Renan Antonio da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-07112024-131529/
Resumo: Embora sejam notáveis os incentivos para a criação de vários tipos de intermediários dentro da universidade, não tem havido um esforço correspondente para integrar os seus esforços no processo de transferência de tecnologia (TT). Este estudo tem como objetivo estabelecer um modelo focado no contexto universitário que inclua as melhores práticas para a gestão integrada da TT envolvendo a interface entre centros de pesquisa e escritório de transferência de tecnologia (ETT). Utilizando uma abordagem qualitativa, investigou-se uma amostra de centros de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), bem como o seu ETT, a Agência USP de Inovação (AUSPIN). Os resultados destacam a necessidade um modelo de gestão integrada que proporcione a capacitação contínua dos CEPIDs, a profissionalização da função de TT que pode ser viabilizado pela AUSPIN, e a gestão ativa do portfólio de P&D para a comercialização das tecnologias desenvolvidas. A implementação dessas estratégias permitirá que os CEPIDs evoluam de laboratórios acadêmicos para verdadeiros intermediários de inovação, contribuindo significativamente para o desenvolvimento tecnológico e econômico. No que se refere ao processo de TT, os resultados indicam a necessidade de melhores práticas de aproximação com empresas, enfatizando a importância de estabelecer relações de confiança e de aproveitar redes de contatos pré-existentes para facilitar colaborações. E no que se refere aos determinantes, reforça a necessidade de uma comunicação mais efetiva e de colaboração contínua entre os agentes para superar barreiras para a TT. A integração adequada entre os CEPIDs e a AUSPIN pode refletir em mais oportunidade de extrair resultados satisfatórios para a sociedade.