Alternativas de consórcio entre milho e braquiária no manejo e controle de plantas daninhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gimenes, Marcelo Júnior
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-31032008-153700/
Resumo: A integração agricultura-pecuária consiste na diversificação da produção, possibilitando o aumento da eficiência de utilização dos recursos naturais e a preservação do ambiente. Nesse sentido, o objetivo geral do presente trabalho foi avaliar o desenvolvimento do milho no consórcio com gramíneas forrageiras, bem como, a supressão de plantas daninhas no método de integração lavoura-pecuária, a fim de que a atividade agropecuária se torne sustentável na medida em se propicia uma diversificação de culturas. O experimento foi conduzido na área experimental do Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\" - ESALQ/USP, Universidade de São Paulo, no período compreendido entre dezembro de 2006 a maio de 2007. O trabalho constituiu-se por quatro experimentos, sendo realizados simultaneamente. O primeiro referiu-se ao consórcio de três espécies de forrageiras tropicais (Brachiaria brizantha, Brachiaria ruziziensis e Brachiaria decumbens) em quatro densidades de semeadura (0, 10, 15 e 20 kg ha-1), com a cultura do milho, onde avaliou-se a interferência das forrageiras na altura de plantas, número de folhas, índice de área foliar e diâmetro de colmo das plantas de milho, além dos parâmetros de produção da cultura (massa de mil grãos e produtividade final). No que diz respeito aos experimentos 2, 3 e 4, estes constituíram-se de espécies de braquiária, sendo B. brizantha, B. ruziziensis e B. decumbens respectivamente em quatro densidades cada (0, 10, 15 e 20 kg ha-1), além de quatro espécies de plantas daninhas, sendo elas Digitaria horizontalis, Ipomoea grandifolia, Cenchrus echinatus e Alternanthera tenella. Com relação ao primeiro experimento, os resultados evidenciaram ausência de diferença estatística (P>0,05) para os parâmetros número de folhas, índice de área foliar e diâmetro de colmo, com exceção da altura de plantas, em que as densidades de semeadura das braquiárias interferiram significamente (P<0,05). Já nos parâmetros relacionados à produção, as forrageiras interferiram na produtividade final da cultura do milho, embora não evidenciando diferença (P>0,05) para massa de mil grãos. Referindo-se aos outros experimentos, onde variou-se apenas a espécie da forrageira, concluiu-se que as braquiárias interferiram significamente (P<0,05) na infestação das plantas daninhas em geral, com destaque para as maiores densidades de semeadura (20 kg ha-1). D. horizontalis foi a planta daninha mais afetada pela presença da forrageira, independente das densidades de semeadura. Com relação ao acúmulo de área foliar e fitomassa seca das espécies infestantes, as braquiárias inibiram sensivelmente o crescimento das espécies em todas as densidades de semeadura. As plantas daninhas monocotiledôneas foram as mais afetadas, por pertencerem á mesma família das forrageiras - Poaceae, e consequentemente competirem pelos mesmos recursos essenciais ao crescimento.