Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Ravara, André |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3135/tde-26092023-142622/
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Resumo: |
As longas filas de caminhões nos portos brasileiros demonstram a ineficiência do sistema de transportes do Brasil. O país adotou e incentivou um modelo baseado quase que totalmente no modal rodoviário. A dependência de caminhões para escoamento da produção fica evidente quando analisada a matriz brasileira de transportes: cerca de 60% do total das mercadorias transportadas no país trafegam por rodovias, segundo o Ministério dos Transportes. Para um país de dimensões continentais como o Brasil, o transporte ferroviário se apresenta como alternativa potencial para corrigir as distorções da matriz de transportes. A recente privatização do setor ferroviário, através de concessão de contratos de longo prazo para exploração do transporte, reacende a discussão sobre a expansão do uso das ferrovias no Brasil. Como a característica básica do transporte ferroviário é a utilização intensiva de capital nos investimentos em vias férreas, vagões e locomotivas, torna-se fundamental o entendimento de sua estrutura de custos. Para o governo e as concessionárias das ferrovias, é importante que os contratos de concessão tenham equilíbrio econômico financeiro por longo prazo. Para os usuários, maiores prejudicados pelos gargalos logísticos atuais, é fundamental conhecer o mecanismo de custeio de operações ferroviárias para que haja transparência nas negociações de fretes. Esta transparência seria importante inclusive para que os usuários do transporte participem nos investimentos em ativos ferroviários, prática comum nos Estados Unidos e Europa. Poucas publicações no Brasil abordam o custeio ferroviário com profundidade. Contribuem para este fato a constatação que o transporte ferroviário é tradicionalmente monopolista e até poucos anos atrás dirigido apenas por empresas estatais. ) O objetivo deste trabalho é detalhar os diversos custos associados às operações ferroviárias e elaborar um método de custeio e determinação de fretes para o transporte ferroviário de cargas. Para tanto, é necessário descrever detalhadamente uma operação ferroviária típica e, através da análise de métodos de apropriação de custos existentes, desenvolver uma metodologia de custeio que melhor se adapte às peculiaridades do transporte ferroviário de cargas. |