Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Maria Angela Bellegarde |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-22062010-120301/
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Resumo: |
Introdução: Após alguns anos possivelmente ausente do Brasil, o Ae. aegypti, principal transmissor dos vírus da dengue volta a ser encontrado, sendo este fato comprovado no Estado de São Paulo desde 1985. No município de Santos focos de Ae. aegypti foram assinalados em 1980, todavia a sua infestação foi comprovada em 1994 (SUCEN). Os primeiros casos de dengue autóctones (contraídos no município de Santos) emergiram no início de 1997. O objeto de estudo desse trabalho é a dengue no município de Santos e sua transmissão que parece ininterrupta. Objetivo: estudar a ocorrência da dengue no município de Santos no período de 1997 a 2008 em alguns de seus aspectos epidemiológicos, clínicos e vetoriais e possíveis causas da flutuação das epidemias1 consecutivas permeadas por períodos de surtos epidêmicos2. Método: Estudo descritivo com análise comparativa entre os índices de infestação do Aedes com a incidência3 da dengue no mesmo período para avaliar se houve impacto das ações de controle. As variáveis para a análise de incidência serão somente os casos notificados, confirmados e residentes em Santos nos anos de 1997 a 2008, por faixa etária, sexo, ano e mês de ocorrência. Resultados: A incidência acumulada da doença de aproximadamente 84% pode apontar para uma possível diminuição de suscetíveis para os três sorotipos (1, 2 e 3), e o risco de novas epidemias é possível, seja com a introdução do sorotipo 4, onde toda a população é suscetível, aumentando o risco dos casos de dengue hemorrágica, ou epidemias infantis, atingindo em maior número lactantes e crianças até 14 anos, uma vez que a prevalência é menor. Conclusões: O comportamento da incidência da dengue durante esses doze anos consecutivos de autoctonia no município de Santos mostrou como característica principal a ciclotimia, anos epidêmicos intercalados com surtos, possível esgotamento de suscetíveis adultos para cada novo vírus introduzido, e os métodos utilizados no controle da doença mostraram que não foram suficientes, embora legitimamente embasados, faltou a integração das ações, com planejamento, acompanhamento e avaliação |