Estudo do crescimento e estado nutricional de crianças com fissura labiopalatina dos 2 aos 10 anos de idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Miranda, Gabriela Serrano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-01072015-153444/
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o crescimento e o estado nutricional de crianças com fissura labiopalatina (FLP) dos 2 aos 10 anos e 11 meses de idade. Foi realizado um estudo transversal, com uma amostra de 400 pacientes com fissuras labiopalatinas, atendidas no ambulatório do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, da Universidade de São Paulo, Bauru (HRAC-USP). Os pacientes foram analisados separadamente por gênero e divididos de acordo com o tipo de fissura em três grupos: fissura de lábio isolado (FLI), fissura de lábio e palato (FL+P) e fissura de palato isolado (FPI). Foram excluídos os pacientes com síndromes associadas ou com doenças que pudessem interferir com o crescimento e com o estado geral de saúde. Foram obtidas medidas de peso e estatura e, posteriormente, utilizou-se os parâmetros de índice de massa corporal (IMC) por idade e de estatura por idade (E/I) para as análises. Foram utilizadas como referência para normalidade as curvas da Organização Mundial de Saúde, 2006/2007. Com relação ao crescimento em estatura, as crianças estudadas se comportaram de forma semelhante às crianças sem fissura e apresentaram estaturas adequadas para a idade. Com relação ao IMC, o grupo de crianças com FLP apresentou proporção de crianças com IMC baixo para idade semelhante às encontradas na população de referência para normalidade, não havendo diferença entre os diferentes tipos de fissura. Entretanto, o grupo de crianças com FLP apresentou maior tendência a sobrepeso e obesidade do que a população de referência.