Autoimagem corporal versus estado nutricional em adolescentes com e sem fissuras labiopalatinas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Mendonça, Juliana Silverio Campanati
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-18032020-102251/
Resumo: A imagem corporal, definida como a avaliação e percepção do indivíduo quanto ao funcionamento corporal e aparência física, pode estar mais comprometida na adolescência, visto que a aceitação da aparência corporal exige uma compreensão de si mesmo, onde a autoimagem do adolescente, muitas vezes, não retrata a imagem refletida no espelho. Além disso, nesta fase do ciclo vital ocorrem diversas e intensas mudanças comportamentais, fisiológicas, emocionais, culturais e psicossociais. Em adolescentes com fissuras labiopalatinas pode haver maior risco de imagem corporal e problemas psicossociais devido às diferenças de aparência facial. Satisfação com a aparência física, percepções de forma e peso tem sido amplamente estudadas. Dessa forma, os objetivos desta pesquisa foram verificar a possível correlação entre estado nutricional e a percepção da autoimagem corporal de adolescentes de 12 a 18 anos incompletos, com e sem fissura labiopalatina e de ambos os sexos. Os adolescentes estudados foram divididos entre os grupos (GE e GC / GM e GF), aplicado o Multidimensional Body-Self Relations Questionnaire (MBSRQ) versão brasileira para avaliação da autoimagem corporal e avaliado o estado nutricional por meio Índice de Massa Corporal (IMC). Comparando GE e GC verificou-se uma maior satisfação com a aparência do GE do que GC, já entre GM e GF observou-se que o GM demonstrouse mais preocupado com sobrepeso do que GF. Pesquisas analisando temas como autoimagem corporal e estado nutricional devem ser incentivadas, objetivando a promoção à saúde, abordagem e aceitação da autoimagem corporal, minimizando e/ou evitando futuras distorções de imagem e redução de fatores de risco nesta população