Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Rafael de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2133/tde-29042021-231052/
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Resumo: |
A presente dissertação tem o objetivo de analisar o impacto da atuação do NBD no Brasil. Os procedimentos metodológicos utilizados foram a revisão bibliográfica, o levantamento e a análise dos projetos brasileiros aprovados. Essa investigação, inicialmente, forneceu uma base teórica através de discussões sobre as funções dos bancos de desenvolvimento, o histórico dos bancos de desenvolvimento no país e também sobre o BRICS e a cooperação entre países em desenvolvimento. Tais debates propiciam subsídios para compreender o contexto em que esse banco multilateral trabalha no país e as possibilidades de impacto. O contexto nacional de fomento via BDs demonstra que o país, apesar da forte diminuição da quantidade de suas instituições estaduais, ainda apresenta um forte sistema de instituições financeiras desse tipo, sendo a principal o BNDES. O texto revisa a literatura para defender que o NBD impacta de forma muito limitada a realidade dos financiamentos por meio de bancos de desenvolvimento no Brasil. Tal entendimento é feito com base em quatro fatores: (i) o Banco dos BRICS opera com volume de crédito inferior a outras congêneres que atuam no país, como o BNDES, o Banco Mundial e os bancos regionais; (ii) ele adota postura menos intervencionista na determinação da política econômica dos países recebedores dos financiamentos; (iii) no tocante aos aspectos socioambientais, apesar de mostrar-se avançado em comparação aos BDs tradicionais, por seu direcionamento ao financiamento de projetos majoritariamente sustentáveis, sua política socioambiental apresenta falhas que os bancos multilaterais já superaram; (iv) do ponto de vista político-institucional, a saída dos governos petistas foi determinante para o baixo desempenho dos financiamentos do NBD no país, uma vez que as gestões seguintes se mostram menos próximas do projeto do BRICS, o que se explicita na baixa demanda brasileira por projetos e no atraso da instalação dos escritórios brasileiros do NBD. Além disso, percebe-se que o Banco do BRICS se alinhou à política econômica dos dois últimos governos através de financiamentos voltados ao perfil mais privatista dessas gestões. |