Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Seleti, Sílvia Mansur Reimão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-14032018-122506/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença crônica que tem se tornado um dos maiores problemas de saúde das últimas décadas. A etiologia da obesidade é multifatorial, o que dificulta seu tratamento. O balão intragástrico (BIG) constitui um método pouco invasivo, reversível, de curto prazo para a perda de peso, além de auxiliar na mudança de hábitos alimentares e comportamentais. Promove distensão gástrica, acarretando na diminuição da ingestão alimentar, atrasa o esvaziamento gástrico e causa sensação de saciedade. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do BIG em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e sobrepeso ou obesidade grau I, através da análise da perda de peso, composição corporal, metabolismos glicêmico e lipídico, produção de enterohormônios e qualidade de vida. MÉTODOS: realizou-se ensaio clínico, incluindo 40 pacientes com DM2 e (IMC de 27 a 34,9 kg/m2), os quais foram submetidos à colocação do BIG, mantido por 6 meses, e com seguimento por mais 6 meses após sua retirada. Um teste de refeição com dieta padronizada foi realizado nos tempos 0 e 6 meses, com dosagens de glicose, insulina, triglicérides, GLP-1 ativo e PYY total nos tempos 0, 30, 60, 120 e 180 minutos. RESULTADOS: O peso absoluto diminuiu em 15,6 +- 7,23 kg após 6 meses do uso do BIG, o que corresponde à perda de 17,1% do peso total. Após os 6 meses de seguimento, a média de perda de peso foi mantida em 13,89 kg (15,2%). Houve redução significativa na massa de gordura corporal e da área da curva de glicose, insulina e triglicérides (p variou de < 0,001 a 0,003). Dos 24 pacientes (60%) portadores de hipertensão arterial sistêmica no início do estudo, apenas 3 (7,5%) mantiveram-se hipertensos após o uso do BIG. Os níveis séricos de GLP-1 ativo e PYY total diminuíram com o uso do BIG. A qualidade de vida melhorou em todos os domínios analisados (p < 0,001 a 0,041): capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. CONCLUSÃO: o BIG foi eficaz para perda de peso e controle do DM2 com melhora na qualidade de vida. Não há correlação positiva com a produção de enterohormônios |