Incontinência urinária de esforço: estudo comparativo entre população urbana e ribeirinha da região Amazônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rêgo, Aljerry Dias do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-01082018-134645/
Resumo: Incontinência Urinária de Esforço (IUE) é a queixa de perda involuntária de urina durante esforços ou exercício físico ou espirro ou tosse. A prevalência mundial varia de 8,5 a 68,8%. Tem como principais fatores de risco a paridade, menopausa, obesidade, cirurgias vaginais e Diabetes Mellitus, e causa impacto negativo na qualidade de vida das mulheres podendo levar a depressão, problemas sexuais e pessoais. Existem poucos trabalhos epidemiológicos no Brasil e não existem informações sobre a prevalência de IUE em mulheres ribeirinhas (origem indígena) da Amazônia ou sobre avaliação de fatores de risco e influência do parto domiciliar nesta população. O Objetivo deste estudo foi avaliar prevalência e fatores de risco para IUE em mulheres ribeirinhas da Amazônia e comparar com mulheres que moram em um centro urbano da mesma região. Após cálculo amostral foram entrevistadas 120 mulheres ribeirinhas e 260 mulheres da região urbana, sendo pesquisados a prevalência e os fatores de risco para IUE e, realizado exame físico para avaliar prolapso genital e avaliação funcional do assoalho pélvico em cada população. No grupo de mulheres com queixa de IUE, foi aplicado questionário de qualidade de vida (Kings Health Questionnaire) e realizado estudo urodinâmico. No grupo de mulheres ribeirinhas a prevalência de IUE foi de 25.8% e no grupo urbano de 20% (p > 0.05). Na avaliação dos fatores de risco, paridade, número de partos normais e partos domiciliares foram estatisticamente maiores no grupo ribeirinha. Em relação a qualidade de vida, foi encontrada diferença significativa em alguns domínios (impacto da incontinência, limitação de atividades diárias e físicas, relações pessoais e emoção) sendo pior na população urbana